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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Ao(s) Mestre(s) Com Carinho

Todo fim de uma longa jornada é repleta de agradecimentos, despedidas, satisfação... E não é muito diferente o que vim fazer aqui. Mas é um agradecimento mais do que justo. Agradecer àqueles que me ensinaram tantas e tantas coisas ao longo de toda a caminhada, desde a 1ª série até o derradeiro dia de aula na Universidade. Mas um Mestre, em especial, eu tenho que homenagear. Professora por formação e por devoção, foi professora da minha vida. Me ensinou tudo o que sou e, como citei em meu Trabalho de Conclusão de Curso, esteve sempre presente, enxugando minhas lágrimas e meu suor, nos momentos tristes e felizes de toda a minha vida. Minha mãe é, sem dúvida alguma, a pessoa mais importante para mim e, a ela, dedico esta singela canção.

To Sir With Love
Lulu
Composição: Don Black e Marc London

Those school girl days
of telling tales
and biting nails are gone
But in my mind
I know they will still live on and on
But how do you thank someone
who has taken you from crayons to perfume
It isn't easy, but I'll try

If you wanted the sky I'd write across the sky in letters
that would soar a thousand feet high
To Sir, with love

The time has come
for closing books
and long last looks must end
And as I leave
I know that I am leaving my best friend
A friend who taught me right from wrong
and weak from strong
that's a lot to learn
What, what can I give you in return?

If you wanted the moon I'd try to make a start
but I would rather you let me give my heart
To Sir, with love

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Sinto Falta...

Cada dia mais tenho sentido falta das vozes das pessoas, das expressões, do toque, dos cheiros, enfim, do contato entre nós. É comum trocarmos e-mails, recados no Orkut, Facebook e outras redes sociais, falarmos ao celular, mandarmos SMS (ou torpedos, como queiram), mas tem se tornado raro um encontro casual de amigos para bater um bom papo.

Eu sou um adepto destas tecnologias. Mantenho contato com muitos amigos lendo os recados deixados por eles no Orkut pela minha caixa de e-mail, já que o acesso ao site é bloqueado na maioria das empresas, e respondo por torpedos no celular, sei que este será lido antes do e-mail, misturado a outras dezenas. E acho que por isso é que sinto tanta falta. Apesar das facilidades que elas me proporcionam, como pagar contas, fazer compras, conhecer produtos, obter informações, ainda assim sou um ser sociável afastado das outras pessoas, não apenas por meu comportamento, mas pelo comportamento coletivo.

A correria do dia faz as pessoas fugirem para suas casas, querendo passar o mínimo de tempo exposto à sociedade. Preferem o conforto de seus lares, a solidão física e a companhia virtual ao contato tête-à-tête.

Lembro-me quando os programas de mensagens instantâneas serviam para marcarmos encontros reais, hoje, quando nos encontramos pessoalmente, marcamos encontros virtuais. Uma inversão nos papéis. Podemos atribuir inúmeros fatores: medo da violência, o conforto, o estresse...

Hoje teclo (palavra nova que eu já adotei, falta o Aurélio adotá-la) com pessoas que nunca ouvi a voz, só as conheço no mundo virtual. Teclo, também, com muitos amigos reais. Destes, alguns são mais amigos virtuais que reais. Conversamos durante horas, cada um no seu refúgio, confortável numa cadeira reclinável, suco de laranja, ar-condicionado. Mas ao nos encontrarmos trocamos poucas palavras, sentados em bancos duros, sob sol escaldante, torcendo para encontrar um vendedor ambulante para comprar uma água. Acho que é isso, estamos nos afastando porque existem poucos ambulantes. Nova teoria, e assim como as outras, não explica nada.