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quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Balanço Anual: Me livrando das amarras


Chegada a hora do balanço anual. Empresas fazem, escolas fazem, lojas fazem e nós também. Individualmente, avaliamos o que foi bom, o que foi ruim, colocamos tudo na nossa balança da consciência e definimos se tivemos um bom ou um mau ano. Eu sempre espero a semana derradeira porque costumeiramente os dias ao redor do Natal são, para mim, sempre cheios de surpresas. Já tive que correr do dia 26 ao dia 29 para fazer 15 – isso mesmo, 15 – exames diferentes para levar, logo no dia 2, no CPOR-SP para prosseguir no processo seletivo da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, e não foi nada fácil conseguir fazê-los no prazo e conseguir todos os resultados. Claro que minha mãe esteve ao meu lado o tempo todo, como um anjo protetor.
Mas dessa história já se passam nove anos. Voltando ao balanço DESTE ano, no fundo todos são muito parecidos. Momentos bons e ruins, pessoas indo e vindo. Mas, sem dúvidas, este ano me serviu para que eu definisse, cada vez mais, o que eu NÃO quero. Minha supersinceridade à flor da pele me ajudou muito a fazer isso, trazendo algumas intempéries, é verdade, mas inigualavelmente prazerosas, pelo simples fato de serem verdadeiras. O bom de amadurecer – envelhecer, pode ser também, não tenho medo disso – é você, cada dia mais, saber quem você é, do que gosta, no que acredita e, principalmente, por poder dizer tudo isso livremente. Alguns só atingem esse estágio de libertação com mais idade, eu prefiro antecipar. Desta forma, vou deixando ao meu redor as pessoas que me aceitam como sou, respeitam o que sou e no que acredito. E vejam que não estou dizendo que fico rodeado de pessoas que pensam como eu, apenas que aceitam o que penso, assim como eu aceito o que elas pensam. A beleza da convivência humana está nas diferenças e em aceitá-las.
O tempo nos faz valorizar mais as pessoas pelo que elas são verdadeiramente. Aquilo que, de fato, vai permanecer. Beleza e dinheiro, por exemplo, se acabam. Sinceridade, companheirismo e amizade, estes permanecem. E só a maturidade forjada pelo tempo pode nos ensinar isso.
Em vários outros aspectos, 2012 foi um ano péssimo, daqueles para ser esquecido, mas no campo pessoal, ufa, esse sim valeu a pena. Que 2013 venha para preencher o que 2012 não preencheu e me deixar cada vez mais livre para expressar o que sou.
Que Deus abençoe a todos e lhes dê um excelente 2013!